Dr. Diego Silveira Lima – Oculoplástica e Estética

Ptose: Tipos, causas, diagnóstico e tratamentos

Ptose, conhecida pelo termo médico Ptose Palpebral, é o quadro de queda da pálpebra superior, popularmente chamada de pálpebras caídas.

Essa condição pode ser um transtorno apenas estético, mas também pode acarretar a uma queda da visão.

Pode ocorrer em apenas um dos olhos, ou bilateral (nos dois olhos).

Esta deficiência ocular acontece quando o músculo responsável por elevar a pálpebra está  enfraquecido e não consegue sustentá-las.

Existem dois tipos de ptose, a congênita e a ptose adquirida, nos dois casos é preciso que seja feito um diagnóstico com o médico oftalmologista.

Tipos e causas

A ptose palpebral pode ser congênita, ou seja, uma doença ocular desde o nascimento, ou adquirida, que pode vir a acontecer de alguma doença que atinge os as conexões neuromusculares.

Ptose palpebral congênita

A forma congênita geralmente é provocada por uma distrofia ou malformação do músculo elevador da pálpebra, ou por uma alteração neurológica.

A ptose também pode ser associada a malformações cranianas causadas por síndromes como síndrome de Turner, síndrome de Noonan, Saethre-Chotzen, Rubinstein-Taybi, entre outras.

Ptose congênita pura

É o tipo mais comum desta condição, geralmente é unilateral, ou seja em apenas um olho.

Na maioria dos casos não tem herança genética.

Ptose aponeurótica

É uma condição comum. Acontece quando o tendão do músculo elevador da pálpebra se enfraquece, dando origem à queda palpebral.

Isso pode ocorrer devido a envelhecimento natural, trauma de acidentes ou uso prolongado de lentes de contato ou hábito inadequado de coçar os olhos.

A queda palpebral aponeurótica é uma condição que pode comprometer  o campo de visão e gerar distúrbios oftalmológicos.

Ptose Miogênica

A ptose miogênica é  uma condição mais rara e se manifesta como uma ptose palpebral grave.

Reduz ou ausenta a função do músculo levantador da pálpebra superior, acarretando a diminuição da mobilidade ocular, da força dos músculos do rosto,

e também do músculo orbicular dos olhos.

Ptose associada ao fenômeno de Marcus Gunn

Quando o paciente movimenta a mandíbula para falar ou mastigar, a pálpebra se mexe para baixo ou para cima.

Correção de Ptose Congênita

A Ptose Congênita pode ser leve, moderada e severa e a cirurgia de correção deve ser realizada até os 4 anos de idade no caso da última.

Caso a cirurgia seja realizada mais tarde, a visão da criança pode ser comprometida.

Porém, até os 7 anos de idade, ainda é possível realizar a recuperação da visão.

Nos casos de não correção a ausência de estímulo visual prejudica o desenvolvimento do olho e resulta em ambliopia, popularmente conhecida como olho preguiçoso.

Sem tratamento, a baixa visual pode se tornar definitiva.

Ptose adquirida

A causa mais comum é quando a aponeurose do músculo elevador da pálpebra se enfraquece.

Esta condição é mais frequente em idosos, sua causa é o próprio envelhecimento, que causa uma regressão e afilamento do tecido.

Em pacientes mais jovens ou adolescentes a ptose pode suceder por causa de algum trauma ou pelo uso prolongado de lentes de contato.

Ptose mecânica

Causas mecânicas, como cicatrizes e tumores causam aumento do peso e interferem na mobilidade palpebral.

Ptose Neurogênica

É quando a ptose tem origem neurogênica, ou seja, nos nervos da região.

Na maioria dos casos acontece por lesão do nervo oculomotor.

Em raras ocasiões pode também resultar de alterações de raras doenças degenerativas do sistema nervoso central que prejudica gradualmente os movimentos oculares voluntários e causa rigidez muscular com paralisia pseudobulbar e demência.

Ptose traumática

Quando ocorre algum trauma na região ao redor dos olhos este pode atingir músculo que eleva a pálpebra.

Distúrbios neurológicos

A paralisia do nervo oculomotor pode causar ptose grave, estrabismo e midríase. É comum em pacientes com diabetes, tumor intracraniano, vasculite, aneurisma,sarcoidose, infecções e traumas.

Doenças musculares

É comum também a ptose bilateral ser causada por Miastenia gravis, esta é uma doença autoimune que afeta os músculos causando fadiga e geralmente piora no decorrer do dia.

Outras doenças musculares que podem causar a ptose palpebral são, distrofia miotônica de Steinert, distrofia oculofaríngea, oftalmoplegia crônica externa progressiva e síndrome de Kearns-Sayre.

Pseudoptose

É tida como pseudoptose a queda da pálpebra por excesso de pele e protrusão das bolsas de gordura.

Correção da ptose adquirida

O tratamento da ptose palpebral, na maioria dos casos, é a cirurgia.

Um procedimento cirúrgico complexo, de baixo risco e que apresenta bons resultados.

O procedimento tem por objetivo liberar o eixo da visão, e em alguns casos também pode ser feito por estética, trazendo rejuvenescimento facial e melhora da autoestima, principalmente se associado à blefaroplastia.

Sinais e sintomas de ptose

Diagnóstico da ptose palpebral

O diagnóstico de ptose palpebral deverá ser feito somente pelo médico oftalmologista.

Ele vai examinar cuidadosamente as pálpebras, fazendo medições detalhadas da sua altura e verificando a assimetria dos olhos.

Será examinada também a força dos músculos da pálpebra, entre outros fatores.

Perguntas frequentes

A ptose palpebral tem cura?

Sim, para a maioria dos casos há cura.

Existem várias técnicas cirúrgicas, indicadas de acordo com a causa da ptose.

O tratamento da ptose palpebral geralmente é a correção cirúrgica, um procedimento cirúrgico rápido e tranquilo.

O procedimento nos adultos é rápido, realizado sob anestesia local e sedação.

Nas crianças, é necessário anestesia geral.

Como é feita a cirurgia de pálpebras?

A correção da ptose é um dos procedimentos mais realizados pelo médico Oculoplástico, em grande parte das vezes, o médico precisa de cerca de 1 a 2 horas para corrigir as pálpebras.

O procedimento é seguro, mas muito delicado, o médico fará o planejamento cirúrgico após avaliar as necessidades individuais do paciente.

É preciso demarcar os locais de cortes a realizar.

Depois de fazer todas as marcações, será feita a analgesia local com sedação.

Com muito cuidado e precisão o cirurgião retira todo excesso de pele e bolsa de gordura, fazendo cortes e suturas em locais estratégicos.

O posicionamento adequado dos cortes e suturas é essencial para escondê-los.

Desta forma, as pequenas cicatrizes se misturam visualmente com as dobras naturais das pálpebras e sob os pêlos das sobrancelhas, tornando-se imperceptíveis.

Por isso, é importante que você busque um médico experiente, qualificado, para dessa forma, garantir os melhores resultados.

Como é o pós-operatório da cirurgia de pálpebras?

Após a cirurgia é normal que os olhos fiquem inchados e que haja um leve incômodo, uma sensação de areia nos olhos, mas costumam passar em poucos dias.

Estima-se que em até 30 dias o paciente já possa voltar a todas as suas funções e rotinas diárias.

Este tempo pode variar para menos ou mais, de acordo com a resposta do organismo de cada paciente.

A cicatrização completa pode demorar até 6 meses,, este é o tempo para que a incisão se torne apenas uma linha bem fina, quase imperceptível na pálpebra.

Quanto tempo para desinchar da cirurgia?

O tempo de inchaço nas pálpebras varia de pessoa para pessoa, comumente é mais evidente nos primeiros três dias.

A realização de compressas frias na região operada pode acelerar a redução de edemas.

Depois de aproximadamente uma semana já é possível perceber um aspecto  mais natural das pálpebras.

Onde tratar da Ptose no Rio de Janeiro

Dr. Diego Silveira Lima é oftalmologista formado pela UFJF, pós-graduado pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia e membro titular da SBCPO (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular).

Especialista em Oculoplástica e Estética, preza pela segurança e excelência nos atendimentos prestados, atuando de forma a sempre garantir a saúde e beleza dos olhos dos seus pacientes.

Além da ampla formação e experiência, se mantém constantemente atualizado através de cursos e congressos, garantindo aos seus pacientes toda a segurança esperada de um especialista.

Com mais de 10 anos de experiência, atualmente atende em consultório próprio localizado no bairro de Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro.

Entre em contato para agendar uma consulta de avaliação.

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