Mês: julho 2022

Exoftalmia ou Proptose Ocular: O que é, sintomas e tratamentos

20 de julho de 2022 | By admin | 0 Comments

tratamento para exoftalmia no rio de janeiro

Exoftalmia ou Proptose Ocular é a expressão médica utilizada para fazer referência a uma condição em que o paciente apresenta protusão do globo ocular, ou seja, olhos mais protuberantes do que o normal, saltados para fora da cavidade ocular.

Conhecida também por termos como “olhos esbugalhados”, “olhos para fora”, “olhos saltados” ou “olhos saídos”, é uma condição que pode afetar os dois olhos do paciente ou apenas um.

Na maioria das pessoas, a parte branca do olho não deve estar visível acima da íris (parte colorida do olho), sem levantar a pálpebra e nos casos de Exoftalmia isso é muito comum.

Diversas são as causas que podem levar uma pessoa a apresentar esse problema como doenças, tumores, traumas, inflamações e infecções nos olhos. Leia o post para saber mais.

Proptose Ocular

Em alguns casos, existem pacientes que apresentam proptose ocular e possuem os olhos mais saltados para fora da órbita devido às suas características faciais e não a uma doença ou problemas na região.

Nesses casos, existe uma preocupação mais estética do que médica em realizar algum tipo de intervenção para corrigir o problema.

Exoftalmia Unilateral

Exoftalmia unilateral é o nome dado para casos onde a protusão do globo ocular acontece em apenas um dos olhos do paciente, ou seja, quando somente um olho é mais saliente que o outro.

Esse tipo de Exoftalmia pode ser causada por diversos motivos como infecções no tecido do globo ocular (celulite orbitária), tumores ou traumas na região.

Exoftalmia Bilateral

O termo Exoftalmia bilateral é utilizado para designar casos onde a protusão anormal do globo ocular pode ser observada nos dois olhos do paciente, ou seja, os dois olhos são saltados para fora da órbita.

Atualmente sabe-se que uma das principais causas da Exoftalmia bilateral é a Oftalmopatia de Graves, patologia causada por um distúrbio na glândula tireóide.

Causas do aumento do globo ocular

A Oftalmopatia de Graves é considerada a principal causa do aumento do globo ocular, mas também existem outras causas comuns como a existência de lesões, traumas e infecções nos olhos. Falaremos um pouco mais sobre essas causas a seguir.

Oftalmopatia de Graves

A Oftalmopatia de Graves é uma das principais causas do aumento do globo ocular.

Pode ser definida como uma alteração da órbita ocular, sendo provocada na maioria das vezes pelo hipertireoidismo.

É uma doença autoimune com causas ainda pouco esclarecidas, que ocasiona um aumento na atividade da tireóide e consequentemente no volume do tecido adiposo e conjuntivo na órbita e músculos oculares, provocando um deslocamento do globo ocular para frente.

É aconselhável que o tratamento desta patologia seja feito conjuntamente pelo médico oftalmologista e um endocrinologista, para obtenção de um resultado mais efetivo.

Outras causas comuns

Outras causas comuns do aumento do globo ocular são: Lesão ou trauma nos olhos, existência de vasos sanguíneos anormais por trás dos olhos ou fístulas vasculares, a presença de infecções na cavidade orbitária, Celulite orbitária, Leucemia aguda e tumores.

Lesão ou trauma nos olhos

O paciente que sofreu alguma lesão ou trauma nos olhos advindo de uma batida ou uma colisão contra algum objeto, pode ser acometido com um aumento do globo ocular.

Vasos sanguíneos anormais por trás dos olhos

A presença de tumores vasculares como hemangioma, ou seja, um tumor benigno formado pelo acúmulo anormal de vasos sanguíneos por trás dos olhos, ou fístulas vasculares também são causas que acarretam o aumento do globo ocular.

Infecções na cavidade orbitária

Infecções na cavidade orbitária do olho – espaço da estrutura craniana que cerca o tecido mole que compõe o olho, também podem ser uma causa do aumento do globo ocular.

Celulite orbitária

A celulite orbitária pode ser uma das causas do “olho saltado”. É uma infecção que atinge os tecidos moles da órbita posterior do globo ocular e na maioria dos casos pode surgir a partir de uma infecção próxima, como uma sinusite, conjuntivite ou abscesso dentário.

Leucemia aguda

A leucemia aguda também pode causar Exoftalmia.

Tumores

Certos tipos de tumores como o hemangioma, linfagioma, neurofibroma, cisto dermoide, carcinoma adenoide cístico, glioma do nervo óptico, meningioma do nervo óptico e tumor misto benigno da glândula lacrimal também podem causar aumento do globo ocular de forma progressiva e indolor.

Como saber se tenho Exoftalmia?

Somente um médico oftalmologista pode confirmar o diagnóstico de Exoftalmia. Em uma consulta de avaliação, ele irá medir o grau de protusão do globo ocular do paciente e testar sua capacidade de mover os olhos.

Poderá solicitar também a realização de exames complementares como de sangue, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para auxiliar na precisão do diagnóstico.

No caso de oftalmopatia de Graves, a atuação em conjunto com um médico endocrinologista é indispensável para o sucesso do tratamento.

Sintomas da Exoftalmia

A Exoftalmia pode apresentar variados sintomas dependendo de suas causas. O principal deles é a protusão ocular ou os “olhos saltados” para fora da órbita ocular do paciente. Listamos abaixo outros sintomas comuns:

Olhos vermelhos e lacrimejantes;
Inflamação e dor nos olhos;
Sensação de ardência ou comichão nos olhos;
Sensibilidade à luz (fotofobia);
Olho seco;
Dificuldade em movimentar os olhos;
Dificuldade para piscar e para fechar os olhos;
Problemas de visão como dificuldade para enxergar ou diplopia (ver a imagem em dobro).

No caso de manifestação de um ou mais sintomas listados acima, aconselha-se procurar um médico oftalmologista, pois somente ele será capaz de dar um diagnóstico preciso e receitar o tratamento mais adequado.

Exoftalmia tem cura?

Conforme mencionado ao longo deste artigo, a Exoftalmia é uma condição que possui diversas causas relacionadas à sua ocorrência que podem diferir bastante quanto à sua gravidade e capacidade de tratar.

Cada caso deverá ser avaliado e investigado pelo médico oftalmologista a fim de se realizar o tratamento mais adequado.

Tratamentos

O tratamento para Exoftalmia vai depender da natureza de sua causa.

Se o problema de proptose ocular estiver relacionado a distúrbios da tireóide, por exemplo, o tratamento será direcionado primeiramente à regulação dos hormônios do paciente.

Para tratar pacientes que estão com inflamações ou infecções nos olhos, normalmente são utilizados medicamentos.

Existem também casos mais complexos que somente poderão ser tratados por meio de intervenção cirúrgica.

Cirurgias

Existem três tipos de cirurgias para o tratamento de casos mais complexos de Exoftalmia: cirurgia de descompressão orbitária, cirurgia palpebral e cirurgia dos músculos extraoculares.

No caso de oftalmopatia de Graves, uma cirurgia pode ser considerada para melhorar a aparência estética dos olhos ou para descomprimir o nervo óptico.

Cirurgia de descompressão orbitária

A cirurgia de descompressão orbitária tem o objetivo de dar mais espaço para o olho acomodar-se na órbita ocular.

Esse tipo de cirurgia pode utilizar diferentes técnicas para sua realização, depende do tipo de intervenção a ser feita: retirada de uma pequena quantidade de osso ou de gordura, por exemplo.

Cirurgia palpebral

A cirurgia palpebral, também conhecida como Blefaroplastia, geralmente é realizada para melhorar a posição, o encerramento ou a aparência das pálpebras.

Cirurgia dos músculos extraoculares

A cirurgia dos músculos extraoculares é feita nos músculos oculomotores para realinhar os olhos, reduzindo assim o sintoma de visão dupla causado pela Exoftalmia.

Preço do tratamento para Exoftalmia

O preço do tratamento para Exoftalmia pode variar de acordo com cada caso, que deverá ser avaliado pelo médico oftalmologista em uma consulta de avaliação.

Preço das cirurgias para Exoftalmia

O preço das cirurgias para Exoftalmia pode variar de acordo com o tipo de intervenção a ser realizada e com a técnica utilizada.

Somente um médico cirurgião especialista será capaz de definir a melhor técnica a ser empregada em cada caso.

Onde tratar da Exoftalmia no Rio de Janeiro

Dr. Diego Silveira Lima é oftalmologista formado pela UFJF, pós-graduado pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia e membro titular da SBCPO (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular).

Especialista em Oculoplástica e Estética, preza pela segurança e excelência nos atendimentos prestados, atuando de forma a sempre garantir a saúde e beleza dos olhos dos seus pacientes.

Além da ampla formação e experiência, se mantém constantemente atualizado através de cursos e congressos, garantindo aos seus pacientes toda a segurança esperada de um especialista.

Com mais de 10 anos de experiência, atualmente atende em consultório próprio localizado no bairro de Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro.

Entre em contato para agendar uma consulta de avaliação.

Pterígio: O que é, como evitar, como tratar e se prevenir

20 de julho de 2022 | By admin | 0 Comments

tratamento para pterígio no rio de janeiro

O Pterígio é uma doença ocular que costuma se manifestar normalmente em adultos jovens e idosos, podendo afetar apenas um olho ou ambos, sendo caracterizada por uma espécie de “carne nos olhos” que cresce na superfície da córnea em direção à pupila.

Causas do Pterígio

A formação dessa “carne” pode ocorrer por razões genéticas, mas geralmente é uma resposta física do olho a um processo de irritação ocular crônica, que pode ser provocado por fatores como exposição excessiva à luz solar sem a proteção de óculos escuros e ao vento.

Outras causas que podem provocar o surgimento do Pterígio são o contato prolongado com produtos químicos e com elementos como a poeira, areia, pólen e fumaça. Possuir olhos claros também pode ser um fator que contribui com seu aparecimento.

Gravidade

O Pterígio normalmente não é um problema grave, e sua formação pode acontecer lentamente ao longo da vida, podendo até parar de crescer em certa época, entretanto, seus sintomas podem ser muito incômodos como irritação, ardência, ressecamento e sensação de corpo estranho no olho.

Ele pode causar diversos tipos de sintomas, sendo que em casos mais graves, há possibilidade dele crescer de tal forma que pode até cobrir a pupila, interferindo na visão do paciente.

Graus do Pterígio

O Pterígio pode ser classificado em graus distintos de acordo com a sua extensão, conforme descrevemos a seguir.

Grau 1

O Pterígio é considerado como grau 1 quando ele começa a invadir a córnea, possuindo um tamanho inferior a 2 milímetros e apresentando um corpo bem definido.

Grau 2

O Pterígio grau 2 apresenta um tamanho maior, podendo atingir entre 2 e 4 milímetros, o que pode afetar a córnea e causar agravamentos como o astigmatismo e redução da visão.

Grau 3

Já no grau 3, seu tamanho pode ultrapassar os 4 milímetros e a “carne” já está bem avançada sobre a córnea, podendo interferir no campo visual do paciente, causando uma perda parcial de sua visão.

Como evitar

O Pterígio pode ser evitado através de algumas medidas bem simples como fazer uso de óculos escuros que possuem proteção contra raios solares do tipo UV, e se possível, ficar resguardado de locais com muita exposição à radiação solar.

Manter os olhos bem hidratados/lubrificados, fazendo uso de lágrimas artificiais (colírios lubrificantes), principalmente em ambientes que possuem ar condicionado, clima seco ou vento diretamente nos olhos, também é uma medida que pode ajudar a evitar a formação do Pterígio.

Outra maneira de se prevenir contra essa doença é consultar regularmente um médico oftalmologista, pois o diagnóstico precoce pode fazer com que a lesão não consiga atingir um grau elevado, evitando causar danos significativos à visão do paciente e até mesmo a necessidade de cirurgia.

O que causa piora do Pterígio

Algumas coisas podem piorar o Pterígio, dentre elas destacamos a exposição excessiva ao sol sem a devida proteção de óculos escuros contra os raios UV.

A frequência em ambientes com ar condicionado ou com muito vento, poeira, fumaça, areia e pólen, são outros fatores que causam agravamento da doença.

O contato prolongado com produtos químicos e o constante esforço visual, também tendem a piorar o quadro.

Como tratar e acabar com o Pterígio

O Pterígio geralmente não costuma demandar tratamento no caso de lesões menores e quando não existe a presença de sintomas.

No caso do aparecimento de sintomas leves, recomenda-se procurar um oftalmologista, sendo que normalmente há a indicação do uso de compressas geladas e de colírios.

Porém, diante do agravamento do quadro, existem casos que demandam a realização de uma cirurgia.

Quando se deve operar

Normalmente, a realização da cirurgia é indicada quando não há uma resposta positiva após a investida de tratamentos anteriores, com o uso de colírios, por exemplo.

Também é aconselhável optar pela cirurgia quando o paciente estiver com algum tipo de comprometimento de sua visão.

Outro caso que pode levar o paciente a operar, é quando ele se sente extremamente incomodado com os sintomas e principalmente a aparência estética do seu olho.

A cirurgia do Pterígio é perigosa?

A cirurgia do Pterígio em si, não é considerada perigosa e apresenta um risco relativamente baixo, possuindo um curto período para a recuperação do paciente para suas atividades diárias leves.

O maior risco, no caso, é a chance do problema aparecer novamente, principalmente quando o paciente realiza a cirurgia ainda na juventude ou quando não existe uma cobertura da área afetada, deixando-a sensível e propícia a infecções.

Como funciona a cirurgia

A cirurgia de Pterígio costuma ter a duração de 30 minutos, sendo feita no centro cirúrgico e com anestesia local, não exigindo a internação do paciente, que receberá alta pouco tempo depois de sua realização.

Existem várias técnicas cirúrgicas para a remoção do Pterígio, sendo a que apresenta menor taxa de recidiva (quando a doença volta) é o procedimento onde o médico oftalmologista remove a “carne” que cresceu e faz um enxerto ou transplante de um pedaço de membrana do mesmo olho no local da área afetada.

Apesar de apresentar baixas taxas de recidiva, esse tipo de técnica cirúrgica não garante que a doença suma para sempre, e no caso de retorno da lesão, é possível realizar o tratamento novamente.

Quanto tempo para se recuperar da cirurgia

Na maioria dos casos, a recuperação da cirurgia de Pterígio é rápida, permitindo que os pacientes voltem às suas atividades rotineiras dentro de poucos dias após sua realização.

Geralmente, quando é um caso mais simples, (Pterígio graus 1 e 2) gasta-se em média, uma semana para o paciente se recuperar.

Já nos casos mais complexos, onde o Pterígio é reincidente, ou onde houve um maior trauma cirúrgico devido ao tamanho ou aderência da “carne” (Pterígio grau 3), será necessário mais tempo.

Cuidados após a cirurgia

O procedimento cirúrgico é de pouca complexidade, porém o pós operatório pode ser doloroso, portanto é necessário que o paciente tome alguns cuidados nos primeiros dias após a cirurgia.

Normalmente é recomendado o uso de tampão no olho operado no primeiro dia após a cirurgia para prevenir possíveis riscos de infecção, além do uso de colírios durantes os primeiros meses que ajudarão a reduzir a inflamação e a possibilidade da doença voltar.

Perguntas mais comuns

Existem algumas perguntas que são frequentes nos consultórios oftalmológicos, quando o assunto é Pterígio. Selecionamos abaixo as mais comuns.

Quem tem Pterígio pode ficar cego?

O Pterígio é uma lesão benigna e não costuma causar cegueira. O que pode acontecer é o fato da “carne” crescer tanto, que chegará ao ponto de obstruir a visão do paciente.

Qual melhor colírio para Pterígio?

Não existe um melhor colírio para Pterígio. No caso de detecção da doença, aconselha-se procurar um médico oftalmologista para que ele possa avaliar o caso e recomendar o tratamento mais adequado.

Quem tem Pterígio pode usar óculos?

O uso de óculos escuros com proteção contra raios UV é recomendado para evitar o aparecimento do Pterígio ou seu agravamento. No caso dos óculos de grau, não existe nenhum impedimento para seu uso.

Quem faz a cirurgia precisa usar óculos escuros?

É recomendado o uso de óculos escuros com proteção contra raios UV após a realização da cirurgia de pterígio, pois a exposição excessiva à luz solar é um dos fatores que pode desencadear o aparecimento da doença.

Pode-se assistir TV após a cirurgia?

Não existe nenhuma restrição quanto ao fato de assistir televisão após uma cirurgia de Pterígio, porém, pode acontecer de ocorrer ardor, lacrimejamento e até mesmo dor de cabeça, pois o olho fica bem sensível.

Onde tratar do Pterígio no Rio de Janeiro

Dr. Diego Silveira Lima é oftalmologista formado pela UFJF, pós-graduado pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia e membro titular da SBCPO (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular).

Especialista em Oculoplástica e Estética, preza pela segurança e excelência nos atendimentos prestados, atuando de forma a sempre garantir a saúde e beleza dos olhos dos seus pacientes.

Além da ampla formação e experiência, se mantém constantemente atualizado através de cursos e congressos, garantindo aos seus pacientes toda a segurança esperada de um especialista.

Com mais de 10 anos de experiência, atualmente atende em consultório próprio localizado no bairro de Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro.

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Cirurgia de Pálpebras: Para que serve, como é feita, preço e cuidados.

4 de julho de 2022 | By admin | 0 Comments

A cirurgia de pálpebras é um procedimento que serve tanto para corrigir falhas, como retirar o excesso de pele, gordura ou flacidez muscular, quanto para rejuvenescer, melhorando a aparência da área dos olhos, eliminando rugas e flacidez na região.

Atualmente, a cirurgia de pálpebras é um dos tipos de cirurgia plástica mais procurados em consultórios médicos, seja para melhorar a autoestima do paciente ou para evitar um possível dano à sua visão.

Quando a cirurgia de pálpebras é indicada

A cirurgia de pálpebras é indicada em diferentes situações. Listamos abaixo as mais comuns:

Pessoas com excesso de pele nas pálpebras;
Pessoas com flacidez muscular na região dos olhos;
Pessoas com bolsas de gordura nas pálpebras;
Pacientes que precisam remover um xantelasma;
Pacientes com ptose palpebral;
Pacientes com pálpebras viradas para dentro-Entrópio
Pacientes com pálpebras viradas fora-Ectrópio
Pessoas que buscam rejuvenescer a área dos olhos.

Além de ser uma cirurgia indicada para finalidades médicas, seu uso estético também é muito comum, principalmente para pacientes que procuram renovar sua aparência, pois, com o passar dos anos, nosso organismo diminui a produção de colágeno e isso altera drasticamente a aparência da nossa pele, inclusive das pálpebras.

Tipos de cirurgia de pálpebras

Por ser um procedimento utilizado para corrigir diferentes problemas, existem diversos tipos de cirurgia de pálpebras como a cirurgia Reconstrutiva, a cirurgia Reparadora, a de Retração, cirurgia para correção de Ptose Palpebral ou cirurgia estética, normalmente utilizada para levantar as pálpebras e eliminar rugas.

Reconstrutiva

A cirurgia reconstrutiva é um tipo de cirurgia plástica que possibilita a melhora da função ou da anatomia da pálpebra que sofreu alguma alteração em função do envelhecimento ou alguma modificação devido a traumas, inflamações ou tumores.

Normalmente esse tipo de cirurgia é indicada para pacientes que estejam com dificuldade de enxergar por causa do excesso de pele nas pálpebras e também para pacientes que precisam reconstruir a pálpebra por conta de alguma lesão ou doença.

Reparadora

A cirurgia reparadora de pálpebras costuma ser indicada em casos em que é necessário realizar o tratamento de feridas nos olhos e más-posições da pálpebra, o que prejudica seu funcionamento e a longo prazo a visão do paciente.

Retração

A cirurgia para correção de retração palpebral é indicada para pacientes que possuem um deslocamento das pálpebras em direção à estrutura óssea do olho, ou seja, quando é possível enxergar o branco do olho que fica acima da pupila.

Essa condição geralmente é causada por alterações na glândula tireóide, principalmente pelo hipertireoidismo e pode causar muito desconforto estético no paciente ou até mesmo algum incômodo em sua visão.

Ptose Palpebral

Ptose palpebral é a denominação médica para a expressão “pálpebra caída” ou “pálpebra descida”, que é quando a pálpebra superior “cai” sobre o olho, passando a cobrir uma parte maior do que deveria da córnea, chegando às vezes até a alcançar a pupila.

É uma condição que, normalmente, gera um certo incômodo estético no paciente, podendo trazer também alguma interferência em seu campo de visão e pode ocorrer em apenas uma das pálpebras ou nas duas.

A cirurgia de ptose palpebral é indicada para pacientes que sofrem com a queda da pálpebra superior por doenças musculares ou por excesso de pele e normalmente é realizada com o objetivo de melhorar a visão

Estética

A cirurgia de pálpebras também pode ser realizada apenas por motivos estéticos, quando seu objetivo é promover apenas a melhora do visual, deixando o paciente com aparência mais rejuvenescida e olhar mais jovem.

Como é realizada a cirurgia

A cirurgia de pálpebras normalmente é feita por um médico especializado em cirurgia plástica ou por um oftalmologista especializado em cirurgia plástica ocular, pois é de extrema importância que a saúde dos olhos seja mantida durante e depois do procedimento.

Antes da realização do procedimento, o médico especializado já deverá ter definido a melhor técnica cirúrgica a ser utilizada para cada caso específico, que vai depender do tipo de problema a ser corrigido: retirada de excesso de pele, músculo, gordura ou reposicionamento da pálpebra por exemplo.

A cirurgia costuma durar em torno de 2 horas, podendo ser feita sob efeito de uma anestesia local e sedação. Na maioria das vezes, não é necessário realizar uma internação, o paciente vai embora para casa após sua realização.

O que esperar da cirurgia

Normalmente espera-se que a cirurgia palpebral seja realizada para solucionar problemas como excesso de pele, flacidez muscular e existência de bolsas de gordura na região dos olhos que estejam prejudicando tanto o desempenho da visão do paciente, quanto sua aparência estética.

A realização do procedimento também pode ser a solução ideal para pacientes que desejam eliminar o “ar cansado e envelhecido” que o excesso de pele na área das pálpebras costumam deixar.

Os resultados da cirurgia de pálpebras normalmente não costumam ser imediatos, pois, logo após o procedimento, são esperados inchaços e hematomas no local, mas seguindo todas as recomendações médicas, já é possível notar alguma diferença cerca de 1 mês após sua realização.

Cicatrizes da cirurgia de pálpebras

Normalmente as cicatrizes da cirurgia de pálpebras são muito discretas e tendem a ficar disfarçadas nas linhas naturais dos olhos, sendo que esse resultado pode ser melhor observado cerca de três meses após a realização do procedimento.

Quando a cirurgia é realizada na pálpebra superior, a cicatriz costuma ficar oculta nas dobras naturais da pele que se formam com o piscar dos nossos olhos ou rente à linha dos cílios. Quando é realizada na pálpebra inferior, a cicatriz fica quase imperceptível, e fica na linha abaixo dos cílios ou fica inexistente quando feita por via transconjuntival.

Benefícios da cirurgia de pálpebras

A realização da cirurgia de pálpebras para retirada de excesso de pele, de flacidez muscular ou de bolsas de gordura da região, pode trazer muitos benefícios ao paciente, dentre eles podemos citar que ela evita e corrige a Ptose Palpebral, pode até reduzir o Astigmatismo e proporciona uma alteração do músculo elevador da pálpebra, melhorando a capacidade funcional do olho.

Além de todos esses benefícios na área da saúde, a cirurgia de pálpebras também pode melhorar a autoestima do paciente, pois para fins estéticos ela corrige pequenas rugas, melhorando assim, a aparência da região dos olhos, trocando o “olhar cansado” por um “olhar mais jovial e rejuvenescido”.

Evita e corrige a Ptose Palpebral

A Ptose palpebral é a denominação médica para a expressão “pálpebra caída” ou “pálpebra descida”, que é quando a pálpebra superior “cai” sobre o olho, passando a cobrir uma parte maior do que deveria da córnea, chegando às vezes até a alcançar a pupila.

Nos casos identificados como ptose congênita, ou seja, quando o paciente apresenta a condição desde quando nasceu, é aconselhável a realização da cirurgia de pálpebras o quanto antes possível, de preferência até os 4 anos de idade, pois a visão da criança pode ser prejudicada.

Se a pálpebra ficar muito tempo obstruindo a visão, essa ausência de estímulo visual pode atrapalhar o desenvolvimento do olho, resultando em ambliopia (olho preguiçoso).

Nos casos de ptose adquirida, como é uma condição que pode ter diferentes causas, será necessário que o paciente realize uma consulta de avaliação com um médico oftalmologista para que seja possível a indicação do procedimento mais adequado para o tratamento.

Alteração do músculo elevador

O excesso de peso nas pálpebras, seja ele causado por pele, flacidez muscular ou bolsas de gordura, pode causar prejuízo à visão do paciente. Nesses casos, a realização da cirurgia de pálpebras tem o objetivo de melhorar o funcionamento do músculo elevador, evitando maiores prejuízos à saúde do seu olho.

Estética e autoestima

Muitos pacientes realizam a cirurgia de pálpebras com fins estéticos, buscando uma melhora em sua autoestima, pois esse tipo de cirurgia plástica é capaz de amenizar rugas e melhorar a aparência da região dos olhos, proporcionando-lhes um olhar mais rejuvenescido.

Como se preparar para a cirurgia

Antes de realizar qualquer tipo de cirurgia, é necessário que o paciente seja submetido a uma consulta de avaliação dos eventuais riscos que esse tipo de procedimento pode trazer para sua saúde.

Nessa consulta também é aconselhável que sejam esclarecidos objetivos e possíveis dúvidas sobre resultados e reações adversas.

Também é recomendável que o paciente mantenha comorbidades como diabetes e hipertensão controladas antes de realizar a cirurgia.

Pós-operatório e cuidados após a cirurgia

Normalmente o pós-operatório da cirurgia de pálpebras não costuma doer, mas é normal pacientes relatarem certo incômodo nos olhos e inchaço na região nos primeiros dias.

A cicatrização total do procedimento pode levar até 12 meses, quando a marca da incisão costuma se tornar praticamente imperceptível.

Normalmente, médicos recomendam uma série de cuidados após a cirurgia de pálpebras. Listamos abaixo os principais:

Evitar a realização de atividades físicas ou uso da força pelo menos nos primeiros 30 dias;
Fazer uso dos colírios, pomadas e medicamentos receitados pelo médico cirurgião oculoplástico;
Fazer uso de compressas frias para diminuir o inchaço da região;
Evitar coçar os olhos;
Evitar exposição ao sol e uso de maquiagens ou cosméticos na região dos olhos;
Dormir com travesseiros mais altos nos primeiros dias;
Evitar alterações climáticas bruscas e movimentação excessiva com a cabeça.

Em alguns casos também é indicado a realização de fisioterapia dermatológica funcional para combater os inchaços e remover os hematomas.

É sempre recomendado que a cirurgia de pálpebras seja realizada por profissionais capacitados e em locais de confiança.

Qual a melhor idade para fazer a cirurgia de pálpebras

É possível dizer que não existe uma idade melhor para fazer a cirurgia de pálpebras, pois é um procedimento indicado tanto para corrigir problemas médicos, quanto para solucionar imperfeições estéticas.

Quem pode fazer a cirurgia de pálpebras

A cirurgia de pálpebras é indicada para pacientes que buscam corrigir patologias médicas e também para pessoas que querem melhorar a aparência estética da região dos olhos.

Normalmente, pacientes que pretendem fazer este tipo de cirurgia devem ser indivíduos que não possuem nenhum tipo de problema que possa aumentar o risco da cirurgia ou prejudicar sua cicatrização.

Quem não pode fazer a cirurgia

Apesar de ser uma cirurgia relativamente simples, a cirurgia de pálpebras é contraindicada para pacientes com diabetes e hipertensão descontroladas ou qualquer outra doença cardiovascular ou sistêmica sem controle clínico.

Perguntas mais frequentes:

É perigoso fazer Blefaroplastia?

A Blefaroplastia, apesar de ser um procedimento seguro e com baixo índice de complicações, é uma cirurgia e pode oferecer alguns perigos principalmente de não tomados os cuidados pós operatórios devidos, ou se feita por profissionais não capacitados.

Quais os riscos da cirurgia de pálpebras?

A cirurgia de pálpebras pode trazer alguns riscos para o paciente como:

Descoloração da pele e inchaço na região dos olhos;
Hematomas;
Desconforto e dificuldade para fechar os olhos;
Visão turva e maior sensibilidade à luz (fotofobia);
Alteração na sensibilidade da pele no local;
Secura ocular (olho seco);
Coceira na região da cicatriz;
Má cicatrização com formação cicatriz elevada ;
Infecção;
Dor.

Persistindo algum dos sintomas citados acima, recomenda-se procurar seu médico.

Qual o tempo de recuperação de uma cirurgia de pálpebras?

O tempo de repouso após uma cirurgia de pálpebras pode variar de acordo com cada pessoa, mas geralmente gira em torno de 1 semana, sendo que após esse período o paciente já pode voltar a sua rotina de atividades com moderação.

Lembrando que é sempre recomendável seguir as instruções médicas após a realização de qualquer tipo de procedimento.

Preço da cirurgia de pálpebras

O preço da cirurgia de pálpebras depende do tipo de técnica cirúrgica a ser utilizada, assim como do objetivo do paciente e também do quadro que ele vai apresentar ao médico na consulta de avaliação.

Onde fazer a cirurgia de pálpebras no Rio de Janeiro

Dr. Diego Silveira Lima é oftalmologista formado pela UFJF, pós-graduado pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia e membro titular da SBCPO (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular).

Especialista em Oculoplástica e Estética, preza pela segurança e excelência nos atendimentos prestados, atuando de forma a sempre garantir a saúde e beleza dos olhos dos seus pacientes.

Além da ampla formação e experiência, se mantém constantemente atualizado através de cursos e congressos, garantindo aos seus pacientes toda a segurança esperada de um especialista.

Com mais de 10 anos de experiência, atualmente atende em consultório próprio localizado no bairro de Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro.

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